Esse 18 de maio foi um dia tão especial pra mim, que preciso compartilhar com você!!! Trabalhei anos em Caps e Capsad (rede de atenção psicossocial), né? Quem acompanha aqui, lembra que sou psicóloga de formação.
“O mosquitinho da saúde mental te picou” falavam pra mim quando as coisas estavam difíceis. Apaziguava, porque era como se eu ficasse segura com o meu desejo. E assim, eu nunca tive dúvida do meu lugar ali.
A vida é muito doida (usando a palavra do dia, ou de todo dia). Outros bichinhos se aproximam da gente, mordem, e aí pode ser que o caminho, de repente, vire outro. Diferente. Bem diferente…. e muito bom também. Mas, a Virgínia, que sempre se emocionou com o 18 de maio está aqui. Entre danças, corpos, sentidos, fantasias, vozes. A rua e a gente. O território. A cidade. Luta. Liberdade. Respeito as diferenças. O lugar da loucura é transitando.
Construção coletiva de novas possibilidades.
É nisso que acredito.
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Queria que você sentisse um pouquinho do que foi esse 18 de maio em Belo Horizonte, dia da Luta Antimanicomial, pra mim. Usuários, familiares, profissionais da saúde, alunos, e cada um que fica tocado, vai pra rua para lembrar e reafirmar, que manicômio nunca mais. Que saúde não se vende. Loucura não se prende. Que Viva o Sus! Que precisamos nos perguntar sobre nossas loucuras e SUStentar nossas diferenças.
Eu e Juliana Ferraz (coordenadora do Caps ad Vespasiano) 
Lena também trabalha no Caps Vestasiano 
Adorei rever pessoas queridas. E fazer parte de alguma forma desse momento. Talvez eu possa contribuir de um outro lugar agora. Conversei com a Ana Regina Machado da Escola de saude MG sobre o 18 de Maio e foi muito legal.
Um beijo
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.