Para falar sobre a autoestima é importante entendermos o seu significado. Autoestima é a estima que a pessoa tem por ela mesma, tem a ver com o contentamento de ser quem se é, reconhecer seu valor e ter confiança naquilo que faz. Autoestima é sinônimo de amor próprio.
É importante avaliar o grau da nossa autoestima. Identificar alguns quesitos pode ajudar neste entendimento. Autoestima está ligada ao autoconhecimento. É necessário se conhecer: qualidades, potencialidades, valores, limitações e fragilidades.
Assim como conhecer nossas habilidades e facilidades, fazer contato com as nossas sombras e saber conviver com elas, auxilia a melhora da autoestima, mas como? Ao permitirmos que nossos limites sejam extrapolados, que haja excessos e abusos de qualquer natureza, isso pode significar uma falta de conhecimento do próprio limite e falta de autoestima também. Quando nos conhecemos na nossa totalidade e conectamos com a nossa realidade, conseguimos identificar situações e relações que nos deixam, ou não, confortáveis. E quando identificamos, devemos ter o cuidado de demarcar e se posicionar de acordo com o que está acontecendo no momento. Desta forma, estamos cuidando de nós mesmos e não permitindo ser afetados por algo externo.
A autoconfiança é outra característica ligada à autoestima. Uma pessoa que sabe do seu potencial e confia ser capaz de desempenhar alguma tarefa ou fazer alguma coisa, se conhece, reconhece sua habilidade e acredita nela mesma.
A autoestima também pode ser entendida se considerarmos o histórico familiar. Há famílias em que a autoestima só é “permitida” a um dos gêneros, por exemplo. Em grupos familiares os quais o machismo impera, não é difícil ver a discrepância entre a autoestima feminina e masculina.
As mulheres, logo na infância, são ensinadas a adotarem certas atitudes para atraírem e estarem de acordo com a expectativa masculina. A subjetividade de cada mulher se perde dando lugar a um padrão feminino. Existem até escolas atualmente que ensinam meninas a se comportarem de determinadas formas, dificultando assim a descoberta da real identidade de cada mulher.
Atualmente a mídia e as redes sociais têm enfatizado a questão da violência contra a mulher que ocorre, em muitos casos, de forma camuflada ao ponto da própria vítima sofrer violência psicológica ou moral e não atinar para o fato. A autoestima da mulher que vive estas situações pode estar tão baixa, que ela acaba se permitindo viver ao lado do agressor sem se dar conta do prejuízo.
Dentre as formas existentes de violência contra a mulher, existe a moral e a psicológica que precisam ser esclarecidas por serem veladas, em muitos casos, e haver até certa dificuldade em serem identificadas pelas vítimas.
A violência moral ocorre quando há difamação, calúnias que ameaçam a honra e a reputação da mulher.
Já a violência psicológica refere-se ao abuso emocional. Pode implicar em danos ainda mais sérios que outros tipos de violência. Relaciona-se com atitudes que prejudicam a saúde emocional de uma pessoa como a manipulação, humilhação, intimidação, rejeição, desvalorização, discriminação e isolamento.
A partir do momento em que há autoestima, independente do que aconteça, entendemos que o nosso valor não se perde. Não existe dependência da avaliação de outra pessoa para pesar o nosso valor, porque ele não é medido.
Quando nos estimamos, evitamos tudo àquilo que possa nos prejudicar, abrimos mão das relações nocivas e sabemos que merecemos o melhor. O amor próprio é avesso a qualquer tipo de agressão e não é tudo que suporta, pois ele conhece o limite e sabe o momento de se distanciar quando não cabe mais ele mesmo: o amor próprio.** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
[…] Há 11 anos frequento. Desde a primeira vez, não me senti com aquele desconforto que geralmente sinto nesses ambientes. No meu cabelo, a única pessoa que coloca a mão é o Fabinho. Sou sistemática e conservadora nesse sentido. Acho que você precisa confiar em quem vai cortar ou tonalizar sua madeixas. Até porque, isso interfere diretamente na sua autoestima. […]
Gostei!
Muito bom, amei o seu artigo! Parabéns 🙂
Obrigada Beatriz!
Vou passar sua mensagem a colunista.
Até breve