As composições de Almir Sater refletem o popular e o erudito de maneira ímpar, na MPB. Mesmo tendo chegado à excelência técnica, nunca deixou a emoção de lado. Compõe de forma intensa, apaixonada e interpreta com suavidade e emoção. Eu adoro.
Desde 1981, lançou pouco mais de uma dezena de álbuns. De seus lançamentos dos anos 80 e 90 saíram suas músicas mais conhecidas. Da parceria com Renato Teixeira, compositor, violeiro e amigo de longa data, Tocando em Frente, e Um Violeiro Toca ficaram mais conhecidas pelo público. Em 2005 e 2008 o encontro dos parceiros rendeu dois álbuns.
Tornou-se destaque na cultura brasileira como músico e compositor de estilo único e original. Suas canções dialogam com as culturas regionais fronteiriças de seu estado natal, por elas sendo influenciadas e também influenciando. A carreira de Almir é sólida e coerente, distante de apelos comerciais e imposições de mercado.
Quem não cantarola “ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais…”?? Esta e tantas outras (Um Violeiro Toca, Chalana, Trem do Pantanal) desenvolveram uma bela relação afetiva com público – sempre presentes e exigidas em suas apresentações. As letras, em sua grande parte, tratam o estilo sertanejo pantaneiro, o amor e reflexões sobre a vida.
Em outubro deste ano lançou seu mais novo trabalho: Do amanhã nada sei. Disponível em todas as plataformas digitais.
Não perde o show! É no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro- BH) / Ingressos aqui.
Um beijo
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.