A incrível história de Adaline - dica de filme na netflix
BH DICAS

A incrível História de Adaline

  • por em 1 de junho de 2018

Foto: google

Você já imaginou não envelhecer nunca?

Para alguns, a princípio, isso pode até parecer o paraíso . Mas se você parar para pensar um pouquinho, se isso fosse mesmo possível, seria devastador.

A dica de filme dessa semana é “A Incrível História de Adaline“. O nome nem é muito bom, mas se você gosta de filmes que fazem a gente refletir, pode asssitir na netflix aí. Um filme gostoso de ver e que faz a gente pensar. Adaline Bowman, – Blake Lively, a Serena de Gossip Girl (amooooo), nasceu no século passado e levava uma vida normal, até sofrer um acidente grave de carro. A partir daí, ela para de envelhecer e fica com a aparência “congelada” de 29 anos. Solitária, sem construir laços afetivos e sociais com ninguém, ela vive uma vida meio nômade para preservar o seu segredo. Até que… adivinha? Sim, ela se apaixona.

Eu não vou contar mais detalhes, porque se não vou estragar a surpresa. Ou as surpresas. O filme tem muitas. Acho que com a sinopse ai de cima, já dá para sentir como é, certo? A gente sente como se estivesse lendo um livro de historinha…  sabe quando éramos crianças e sentávamos para ler? Cinderela, os 3 porquinhos.. pequeno príncipe? Pois é. O Filme é como se fosse uma fábula, só que abordando um tema de angustia dos adultos. 

O interessante que achei, foi poder refletir de maneira leve e simples, sobre essa “vantagem” de não envelhecer e ser imortal. Numa sociedade onde ser jovem é muito valorizado, as vezes, vejo as pessoas se submeterem a escolhas tão destrutivas em busca dessa ilusão. Se fosse mesmo possível que isso acontecesse, seria muito sofrimento. Viver assistindo a morte de todas as pessoas que eu amo, das minhas filhas caninas… ficar “escondida”, com nomes falsos e em constante mudança para não criar vínculos. Não consigo nem imaginar uma vida, onde eu não possa criar vínculos.

No fim, a gente agradece, sabe? Por poder ser livre para envelhecer…

E aí? Já viu? Me conta aqui o que achou…

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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