O Carnaval passou e estamos no mês das mulheres.
Pensando em uma temática para falar sobre o feminino, me proponho a desnudar algumas fantasias que foram e ainda são passadas as mulheres como forma de impor ao feminino o que é certo, permitido e até exigido.
A intuição, a manifestação das emoções, a sensibilidade, os cuidados e atenção dispensados aos outros fazem parte do universo feminino. Porém, alguns mitos precisam ser revistos e não devem ser impostos as mulheres.
Desde a infância, algumas brincadeiras das meninas são voltadas para as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos (bonecas e bonecos), nos filmes é comum a princesa ou aquela que desempenha o papel do feminino esperar pelo príncipe ou por aquele que representa o sexo masculino.
Mas será que ser uma boa dona de casa, uma mãe zelosa e uma mulher a espera de um casamento é o que todas nós queremos?
O trabalho doméstico ainda é voltado para a mulher. O número de empregadas domésticas ainda é muito maior que o número de empregados domésticos. É mais comum as mães ensinarem estas tarefas as filhas, do que os pais ensinarem aos filhos. Sim, ainda somos mais cobradas quanto à arrumação da casa, o cuidado com as roupas e com a alimentação.
Ainda é um tabu quando uma mulher opta por não ter filhos, como se o instinto materno fizesse parte da natureza feminina. Nem todas as mulheres desejam ter filhos e isso nada tem a ver com falta de amor, falta de completude e de feminilidade. Além de a mulher ser cobrada para ter filhos, quando os tem, ela é, de certa forma, exigida a ser uma mãe que beira a perfeição, que dá conta de tudo, que ama e que renuncia sua vida em prol do filho.
E quanto às expectativas relacionadas ao casamento? Se a mulher não casa até determinada idade, é possível ouvir comentário como “essa ficou pra titia”. Como se casamento tivesse que estar nos planos de todas nós. Existem mulheres que não sonham em se casar e que prezam a vida de solteira.
A mulher contemporânea tem vários projetos que podem ou não inserir a maternidade e o casamento, por exemplo. Isso não é motivo para colocar em xeque sua feminilidade. Já avançamos muito, mas ainda temos quebrar paradigmas e desconstruir conceitos que estão enraizados e que, por vezes, são ditos sem ter consciência de que são prejulgamentos que dizem respeito à mulher.
É preciso rever esses mitos impostos às mulheres e que elas possam estar onde desejam. Mulher quer ser dona de si mesma, ter autonomia da sua vida e ter a sua vontade respeitada. O subjetivo precisa ser valorizado para que estes padrões impostos ao feminino sejam extintos e cada mulher valorize seu feminino sem se limitar ao que foi estipulado como parte necessária a sua natureza.
Conta pra gente: você sofre alguma pressão?
Até a próxima!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Estava com saudade dos seus textos, acho que vc tem toda razão, as pessoas, não só as mulheres devem fazer, dentro de um padrão ético, aquilo que melhor lhes aprouver, der prazer, conforto espiritual, satisfação pessoal e tudo mais que proporcionar principalmente, felicidade para si e para quem as rodeia. beijo Bruninha, cada vez mais fã de vc.
Ei Vital,
Obrigada pela mensagem. Vou repassar a colunistaBruna Godoy. Assine a Newsletter para receber toda semana os posts. A Bruna escreve todo mês.
Até Breve.
Olá Vital! Agradeço o seu comentário e por acompanhar meu trabalho. Obrigada. Beijo.
Estava com saudade dos seus textos, acho que vc tem toda razão, as pessoas, não só as mulheres devem fazer, dentro de um padrão ético, aquilo que melhor lhes aprouver, der prazer, conforto espiritual, satisfação pessoal e tudo mais que proporcionar principalmente, felicidade para si e para quem as rodeia. beijo Bruninha, cada vez mais fã de vc.
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Até Breve.