Olá pessoal!!
Pra começar, já vou logo dizendo que o foco do texto é cura e não doença. Infelizmente temos presenciado uma tentativa (prefiro assim dizer) de retroceder aquilo já informado e discutido há tempos. Homossexualidade não é doença, e sim a definição que se dá a pessoa que sente atração por pessoas do mesmo sexo. Também não podemos dizer que homossexualidade é opção, mas a orientação sexual da pessoa.
Será que o problema é realmente o outro ser homossexual? O que muda na minha e na sua vida se um homem ama e vive com outro homem? Ou se uma mulher ama e vive com uma outra mulher? O problema definitivamente não é este.

Foto: Google
A angústia cresce entre as pessoas. Há insatisfação em ser o que se é e em ter o que se tem. As redes sociais mostram imagens de vidas inalcançáveis, as relações estão cada vez mais virtuais, os ansiolíticos e antidepressivos aumentam os lucros das indústrias farmacêuticas, a intolerância entre as pessoas é preocupante. Estas questões precisam de atenção e sim, tem cura.
Se todos nós procurássemos trabalhar nossas dores, conectar com nossa essência, buscar autoconhecimento e olhar mais para dentro de nós, daríamos conta do quão precisamos ser indulgentes e tolerantes conosco e com os outros. Entenderíamos que somos todos imperfeitos, limitados, fazemos muitas vezes escolhas impensadas e nos arrependemos de passos mal dados.
Quando não aceitamos o outro da forma como ele é, este é um problema nosso, pois algo em nós ou na relação é que precisa ser revisto. Se o outro nos incomoda por ter cor diferente, orientação sexual diferente, sotaque ou vestimentas diferentes e nós não respeitamos, a questão a ser resolvida é com a gente mesmo que não consegue lidar com as diferenças.
Somos responsáveis por tudo: por nossas escolhas, atos, palavras, pensamentos, e precisamos estar atentos a tudo que vem de fora e aquilo que transmitimos.
Por não darmos conta das nossas imperfeições, projetamos nossas sombras, nosso vazio existencial no outro.
O antídoto perfeito é o amor. Pois então, um bom início é o amor próprio, conhecer, acolher e amar a nossa totalidade. Devemos começar olhando pra dentro de nós mesmos, assim é possível entender o tamanho das nossas questões e diminuir a importância daquilo que o outro faz da vida dele.
Até a próxima!
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.