Como planejar sua viagem: excursão, pacote ou independente

Quando você programa uma viagem, há pelo menos três maneiras de organizá-la: contratando uma excursão, um pacote turístico ou montando seu roteiro de forma independente.

Na excursão, você compra de uma só vez o roteiro, os hotéis, a logística de deslocamento e a maioria das entradas nas atrações. As passagens podem estar  incluídas ou não. Tudo é feito em grupo, e um guia normalmente irá acompanhar e prestar toda a assistência necessária.

Um dos problemas é que diversas excursões tentam fazer muita coisa em pouco tempo. Às vezes, dependendo do roteiro, fica-se mais dentro de num ônibus do que aproveitando de fato a viagem.

Além disso, os horários e compromissos normalmente são bem rígidos, sendo muito difícil fazer algo fora da programação. O viajante terá de acordar no horário previsto, precisará se adaptar a um grupo que talvez não seja o que mais tenha afinidades com seu jeito e, para completar, na maior parte do tempo não terá tempo para passear livremente pelos locais que tenha vontade de explorar (salvo um ou outro dia livres).

Outra opção são os pacotes turísticos, que valem a pena principalmente para quem tem receio de viajar sozinho e que queira ter uma equipe de apoio em caso de necessidade.

Normalmente, são oferecidas duas opções de pacote. Na primeira tratam-se  dos pacotes já montados e ofertados pelas operadoras. Outra alternativa é você contratar uma agência para montar um pacote personalizado, composto normalmente pela passagem, hotel e entrada em algumas atrações. Diferentemente do que acontece na excursão, no pacote você não viaja com um grupo, a não ser que queira levar mais pessoas com você.

Apesar de ser muito mais flexível do que a excursão, os pacotes mais baratos são justamente aqueles fechados, já vendidos pelas operadoras, o que implica em menos opções de hotéis e datas. Esses pacotes valem a pena principalmente para destinos já conhecidos e de alta demanda (por exemplo, Miami, Orlando, Cancun, etc.) em que as operadoras realmente conseguem condições diferenciadas, seja em diárias mais baratas ou voos fretados.

Já no pacote montado de forma personalizada, você fatalmente pagará um pouco mais caro do que se contratasse diretamente com os fornecedores, pois além do valor do serviço propriamente dito ainda terá de arcar com a comissão da agência. Mas pode valer a pena para aqueles que não querem ter esse tipo de trabalho.

Na viagem independente, que eu particularmente recomendo, você fará um planejamento por conta própria. Desde as passagens e hotéis, até as entradas para as atrações e os restaurantes, tudo precisa ser olhado com calma e antecedência.

A principal vantagem é que você monta uma viagem que tem a sua cara e já entra no clima muito antes de embarcar. Pode escolher o hotel que mais lhe agrade, pesquisar por pechinchas e oportunidades, ficar num bairro que melhor se identifique com o seu perfil (calmo, baladeiro, etc.).  Tudo vai depender do tempo que se tem livre e da antecedência, sem ter que pagar uma taxa a mais para obter uma assistência por isso. Como atualmente há muita informação na internet e excelentes blogs de viagem, ficou mais fácil organizar seu roteiro por conta própria.

No entanto, o viajante independente precisará ter atenção redobrada na hora de fazer as reservas, confirmar se tudo está certo, planejar deslocamentos e descobrir quais as melhores atrações de um destino.

Vale muito a pena para quem gosta de planejar! Se você não tem paciência para isso, então compensa optar por alguma das alternativas que falamos antes. Mas se gostar, pode ter certeza que sua viagem começará muito antes de você sair de casa e dificilmente você vai querer viajar de novo de outra forma.

Boa Viagem!

Um abraço,

Crédito da Foto de capa: Google