Ei Gente, Tudo bem?
Nesse fim de semana, nós, belorizontinos, recebemos uma notícia muito triste e ruim: vão retirar o NOSSO relógio, que fica no topo do Edifício JK. Aliás, já estão fazendo isso.
Quando nos sentimos pertencentes à cidade que vivemos, nós apreciamos e cuidamos de tudo, porque é a nossa casa. Isso vale para os cuidados com a cidade no geral, mas também é para além. Sabemos a importância de preservar a nossa história.
Patrimônio cultural não quer dizer apenas construções, parques, praças, igrejas. Estamos falando também de costumes, tradições, manifestações da cultura e até da gastronomia. Né? Por isso, quando me refiro ao relógio como nosso, é porque é assim que vejo.
Esse relógio está lá há 40 anos. É icônico. Tenho MUITAS LEMBRANÇAS que o envolve. Morei uma parte da vida no bairro Santo Agostinho e da janela dava pra ver. Era quase o relógio de casa. Se a gente queria saber a hora, era só olhar na janela. Sem falar quantas vezes fui em várias casas, de amigos e familiares, que ao visitar, assim que fosse para a janela ver a vista, a primeira coisa era: “Dá pra ver o relógio do JK???” .. e a partir daí, as buscas por outros pontos importantes começava.
E não sou só eu. Sei que esse relógio faz parte da vida de outros moradores de BH e recebi inúmeras mensagens lindas sobre isso. Cada história, cada lembrança de emocionar. Não consigo aceitar que outras gerações vão perder essa oportunidade. É sim, patrimônio.
Parece que ele já está desligado há uma semana. E estou realmente confusa sobre o que será. Pelo que li nos jornais, foi o Banco Itaú que tomou a decisão, baseado nos gastos e também na Legislação, que não permite esse tipo de publicidade. Ok. Se não pode publicidade, que troque a placa de Itaú, para JK ou BH. Mas quem arcaria com os custos? De quanto seriam esses custos? Não está claro.
A Prefeitura não se manifestou até agora sobre o relógio e hoje conversei com uma moradora do Edifício JK, que me contou sobre a falta de transparência na administração do condomínio.
Sigo aqui, tentando buscar informações do que podemos fazer. Acredito sim, que a população pode [e deve] fazer alguma coisa. Se a questão for apenas o patrocínio, com certeza não vão faltar empresas interessadas. Mas e aí? E se não for? O relógio está desligado e em breve será mesmo removido?
Vamos Juntos.
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Mais uma perda, aquele Relógio é parte de BH.
Exatamente. Será que a gente pode fazer alguma coisa?
Mais uma perda, aquele Relógio é parte de BH.
Exatamente. Será que a gente pode fazer alguma coisa?
Este relógio é sim patrimônio da cidade! Não podemos perdê-lo.
Concordo. Não podemos deixar que ele vá embora simplesmente....
Este relógio é sim patrimônio da cidade! Não podemos perdê-lo.
Concordo. Não podemos deixar que ele vá embora simplesmente....
Fez parte da min tua vida e ainda faz, sempre me oriental por ele. Mesmo não vivendo em BH mais, tenho muito carinho e recordações deste relógio. #DeixaoRelogioItau
Ele representa muitas histórias lindas. Não pode deixar de existir.
<3
Morava em Lourdes e era também o meu relógio de casa. Marcou horas inesquecíveis que lembram datas emocionantes. As pessoas que estão decidindo por remover esse relógio, que parece ser o caso, não têm ideia da importância dele para os moradores da cidade. Ele é imponente, elegante e sem jeito (se isso for possível), como o JK. Devíamos criar uma campanha pelo relógio do Itaú do edifício JK. Conte comigo Virgínia!
Muito obrigada José. Sua mensagem alegrou meu <3 Estou um pouco perdida em relação ao que DE FATO podemos fazer. Assim que eu souber, vou pedir ajuda com certeza. Muito obrigada de novo.
Fez parte da min tua vida e ainda faz, sempre me oriental por ele. Mesmo não vivendo em BH mais, tenho muito carinho e recordações deste relógio. #DeixaoRelogioItau
Ele representa muitas histórias lindas. Não pode deixar de existir.
<3
Morava em Lourdes e era também o meu relógio de casa. Marcou horas inesquecíveis que lembram datas emocionantes. As pessoas que estão decidindo por remover esse relógio, que parece ser o caso, não têm ideia da importância dele para os moradores da cidade. Ele é imponente, elegante e sem jeito (se isso for possível), como o JK. Devíamos criar uma campanha pelo relógio do Itaú do edifício JK. Conte comigo Virgínia!
Muito obrigada José. Sua mensagem alegrou meu <3 Estou um pouco perdida em relação ao que DE FATO podemos fazer. Assim que eu souber, vou pedir ajuda com certeza. Muito obrigada de novo.
O problema de Belo Horizonte, é ser uma cidade caipira! Uma administração caipira! Aqui sempre vigorou uma mentalidade atrasada; exceção feita aquele que dá o nome ao próprio edifício, JK. Embora vindo do interior, inovou em diversos aspectos a antiga BH. Recentemente, houve uma histeria coletiva quando anunciaram a intenção de erguer um edifício de 80 andares próximo ao Shopping Boulevard! Ainda tentaram reduzir pra 60, mas os caipiras não deixaram o que é hoje comum nas grandes cidades do mundo. Tão ridículo, que o maior edifício de Minas, fica em Nova Lima, cuja legislação o permitiu. Olhem Nova York, Tóquio, etc, que linda profusão de anúncios luminosos. Olhem a capital dos caipiras à noite; vejam que triste escuridão. Tudo bem, não podemos comparar: vivemos num país falido e fudido! Mas, pelo menos, que não proibissem as iniciativas privadas.
O problema de Belo Horizonte, é ser uma cidade caipira! Uma administração caipira! Aqui sempre vigorou uma mentalidade atrasada; exceção feita aquele que dá o nome ao próprio edifício, JK. Embora vindo do interior, inovou em diversos aspectos a antiga BH. Recentemente, houve uma histeria coletiva quando anunciaram a intenção de erguer um edifício de 80 andares próximo ao Shopping Boulevard! Ainda tentaram reduzir pra 60, mas os caipiras não deixaram o que é hoje comum nas grandes cidades do mundo. Tão ridículo, que o maior edifício de Minas, fica em Nova Lima, cuja legislação o permitiu. Olhem Nova York, Tóquio, etc, que linda profusão de anúncios luminosos. Olhem a capital dos caipiras à noite; vejam que triste escuridão. Tudo bem, não podemos comparar: vivemos num país falido e fudido! Mas, pelo menos, que não proibissem as iniciativas privadas.