Pra refletir

Não é só um relógio do Edifício JK. São 40 anos de histórias.

Ei Gente, Tudo bem?

Nesse fim de semana, nós, belorizontinos, recebemos uma notícia muito triste e ruim: vão retirar o NOSSO relógio, que fica no topo do Edifício JK. Aliás, já estão fazendo isso.

Quando nos sentimos pertencentes à cidade que vivemos, nós apreciamos e cuidamos de tudo, porque é a nossa casa. Isso vale para os cuidados com a cidade no geral, mas também é para além. Sabemos a importância de preservar a nossa história.

Patrimônio cultural não quer dizer apenas construções, parques, praças, igrejas. Estamos falando também de costumes, tradições, manifestações da cultura e até da gastronomia. Né? Por isso, quando me refiro ao relógio como nosso, é porque é assim que vejo.

Esse relógio está lá há 40 anos. É icônico. Tenho MUITAS LEMBRANÇAS que o envolve. Morei uma parte da vida no bairro Santo Agostinho e da janela dava pra ver. Era quase o relógio de casa. Se a gente queria saber a hora, era só olhar na janela. Sem falar quantas vezes fui em várias casas, de amigos e familiares, que ao visitar, assim que fosse para a janela ver a vista, a primeira coisa era: “Dá pra ver o relógio do JK???” .. e a partir daí, as buscas por outros pontos importantes começava.

E não sou só eu. Sei que esse relógio faz parte da vida de outros moradores de BH e recebi inúmeras mensagens lindas sobre isso. Cada história, cada lembrança de emocionar. Não consigo aceitar que outras gerações vão perder essa oportunidade. É sim, patrimônio.

Foto: Gustavo Bueno Fotografia

Parece que ele já está desligado há uma semana. E estou realmente confusa sobre o que será. Pelo que li nos jornais, foi o Banco Itaú que tomou a decisão, baseado nos gastos e também na Legislação, que não permite esse tipo de publicidade. Ok. Se não pode publicidade, que troque a placa de Itaú, para JK ou BH. Mas quem arcaria com os custos? De quanto seriam esses custos? Não está claro.

Prefeitura não se manifestou até agora sobre o relógio e hoje conversei com uma moradora do Edifício JK, que me contou sobre a falta de transparência na administração do condomínio.

Sigo aqui, tentando buscar informações do que podemos fazer. Acredito sim, que a população pode [e deve] fazer alguma coisa. Se a questão for apenas o patrocínio, com certeza não vão faltar empresas interessadas. Mas e aí? E se não for? O relógio está desligado e em breve será mesmo removido?

Vamos Juntos.

bhdicas

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  • Fez parte da min tua vida e ainda faz, sempre me oriental por ele. Mesmo não vivendo em BH mais, tenho muito carinho e recordações deste relógio. #DeixaoRelogioItau

  • Morava em Lourdes e era também o meu relógio de casa. Marcou horas inesquecíveis que lembram datas emocionantes. As pessoas que estão decidindo por remover esse relógio, que parece ser o caso, não têm ideia da importância dele para os moradores da cidade. Ele é imponente, elegante e sem jeito (se isso for possível), como o JK. Devíamos criar uma campanha pelo relógio do Itaú do edifício JK. Conte comigo Virgínia!

  • Fez parte da min tua vida e ainda faz, sempre me oriental por ele. Mesmo não vivendo em BH mais, tenho muito carinho e recordações deste relógio. #DeixaoRelogioItau

  • Morava em Lourdes e era também o meu relógio de casa. Marcou horas inesquecíveis que lembram datas emocionantes. As pessoas que estão decidindo por remover esse relógio, que parece ser o caso, não têm ideia da importância dele para os moradores da cidade. Ele é imponente, elegante e sem jeito (se isso for possível), como o JK. Devíamos criar uma campanha pelo relógio do Itaú do edifício JK. Conte comigo Virgínia!

  • O problema de Belo Horizonte, é ser uma cidade caipira! Uma administração caipira! Aqui sempre vigorou uma mentalidade atrasada; exceção feita aquele que dá o nome ao próprio edifício, JK. Embora vindo do interior, inovou em diversos aspectos a antiga BH. Recentemente, houve uma histeria coletiva quando anunciaram a intenção de erguer um edifício de 80 andares próximo ao Shopping Boulevard! Ainda tentaram reduzir pra 60, mas os caipiras não deixaram o que é hoje comum nas grandes cidades do mundo. Tão ridículo, que o maior edifício de Minas, fica em Nova Lima, cuja legislação o permitiu. Olhem Nova York, Tóquio, etc, que linda profusão de anúncios luminosos. Olhem a capital dos caipiras à noite; vejam que triste escuridão. Tudo bem, não podemos comparar: vivemos num país falido e fudido! Mas, pelo menos, que não proibissem as iniciativas privadas.

  • O problema de Belo Horizonte, é ser uma cidade caipira! Uma administração caipira! Aqui sempre vigorou uma mentalidade atrasada; exceção feita aquele que dá o nome ao próprio edifício, JK. Embora vindo do interior, inovou em diversos aspectos a antiga BH. Recentemente, houve uma histeria coletiva quando anunciaram a intenção de erguer um edifício de 80 andares próximo ao Shopping Boulevard! Ainda tentaram reduzir pra 60, mas os caipiras não deixaram o que é hoje comum nas grandes cidades do mundo. Tão ridículo, que o maior edifício de Minas, fica em Nova Lima, cuja legislação o permitiu. Olhem Nova York, Tóquio, etc, que linda profusão de anúncios luminosos. Olhem a capital dos caipiras à noite; vejam que triste escuridão. Tudo bem, não podemos comparar: vivemos num país falido e fudido! Mas, pelo menos, que não proibissem as iniciativas privadas.

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